Lideranças de movimentos sociais e militantes pela democratização da comunicação reuniram-se no último dia 25 na Câmara Municipal de São Paulo para articular esforços para a realização das etapas municipais e estadual da Conferência Nacional de Comunicação.

Apesar de mais de 100 pessoas terem passado pela reunião, apenas eu e mais um companheiro da Abraço (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias), de Campinas, integrávamos a bancada do interior. Assim, os planos de criação de uma Comissão Pró-Conferência do Estado de São Paulo foi adiado para um próximo encontro no dia 15 de abril, no mesmo local.

Fato é que os movimentos estão em campanha. Ainda não há garantias de que a Conferência aconteça. Depois que o presidente Lula anunciou o evento durante o Fórum Social Mundial em janeiro, muita pressão para que a discussão não aconteça faz parte do cenário. E o decreto que convoca a Conferência ainda não foi publicado.

Uma Comissão Nacional que reúne-se quinzenalmente em Brasília acompanha as conversas e indicações sobre o temário e composição da Conferência, mas o temor é que o ministro das Comunicações, Hélio Costa, esvazie o debate transformando a assembléia em um encontro de técnicos e tecnologias.

O que queremos dizer é que o que está em debate é de interesse de toda a sociedade e sem a participação popular e a imaginação de políticas democratizantes avançaremos pouco ou quase nada. E só conseguiremos se o debate chegar aos municípios, não apenas nas capitais.

Algumas das estratégias você confere na transcrição completa da reunião em São Paulo.

Estou articulando algumas conversas na Baixada Santista e em breve publico mais no Caderno2.0 e no meu blogue. Vamos juntos?