Quem paga a conta?
Carlos Gustavo Yoda Filed Under: Marcadores: carnaval, democracia, economia criativa, financiamento, governo federal, recife
A pauta do financiamento do carnaval atravessou a grande imprensa em questões polêmicas como o dinheiro de última hora agilizado pelo governo federal para o desfile do Rio de Janeiro e os R$ 3 milhões enviados pela Prefeitura do Recife à Mangueira, mas os jornais impressos e televisivos preferem valorizar o pique da folia a dispensam aprofundar as discussões de políticas culturais de estado democráticas e transparentes para o financiamento dos festejos.
Durante o desfile das escolas de samba de São Paulo, entre os comentários dos papagaios globais mais repetidos estava o do descontentamento dos carnavalescos paulistas com o presidente Lula. Pela internet, a Globo conseguiu da TV Morena, do Mato Grosso do Sul, a condenação de qualquer tipo de financiamento público para o carnaval. Em enquete realizada na última semana, 86% dos leitores preferem que os governos invistam em outras áreas, como saúde e segurança.
Sobre o caso entre Recife e a Mangueira, blogueiros e colunistas anti petistas destacaram as atuais denúncias de envolvimento da escola com o tráfico de drogas. O prefeito de Recife, João Paulo Lima e Silva (PT), disse no jornal O Dia ter escolhido a Mangueira para patrocínio por ser a escola mais tradicional do Rio e defendeu que o dinheiro investido será multiplicado pelo retorno de mídia espontânea.
A estratégia faz parte de um plano regional de investimento nos últimos anos para um carnaval melhor estruturado para receber os turistas. O secretário de Cultura da capital pernambucana, João Roberto Peixe, em entrevista ao Caderno 3 do Diário do Nordeste, que o Carnaval é uma "questão de grandes implicações políticas":
"No Recife, um aspecto central da organização do Carnaval é a democratização da festa. É uma decisão política nossa garantir que o Carnaval aconteça sem a privatização dos espaços públicos, sem criar privilégios"
Durante o desfile das escolas de samba de São Paulo, entre os comentários dos papagaios globais mais repetidos estava o do descontentamento dos carnavalescos paulistas com o presidente Lula. Pela internet, a Globo conseguiu da TV Morena, do Mato Grosso do Sul, a condenação de qualquer tipo de financiamento público para o carnaval. Em enquete realizada na última semana, 86% dos leitores preferem que os governos invistam em outras áreas, como saúde e segurança.
Sobre o caso entre Recife e a Mangueira, blogueiros e colunistas anti petistas destacaram as atuais denúncias de envolvimento da escola com o tráfico de drogas. O prefeito de Recife, João Paulo Lima e Silva (PT), disse no jornal O Dia ter escolhido a Mangueira para patrocínio por ser a escola mais tradicional do Rio e defendeu que o dinheiro investido será multiplicado pelo retorno de mídia espontânea.
A estratégia faz parte de um plano regional de investimento nos últimos anos para um carnaval melhor estruturado para receber os turistas. O secretário de Cultura da capital pernambucana, João Roberto Peixe, em entrevista ao Caderno 3 do Diário do Nordeste, que o Carnaval é uma "questão de grandes implicações políticas":
"No Recife, um aspecto central da organização do Carnaval é a democratização da festa. É uma decisão política nossa garantir que o Carnaval aconteça sem a privatização dos espaços públicos, sem criar privilégios"