Fúria empresarial contra a América Latina
Carlos Gustavo Yoda Filed Under: Marcadores: brasil, golpe, Honduras, hugo chavez, jornal da globo, jornalismo internacional, The Economist, venezuela
O Jornal da Globo está ridículo de tão tendencioso. Já começa chamando Hugo Chavez de caudilho e o presidente venezuelano, conforme noticiado, "avançou mais um passo no seu projeto de instituir um regime autoritário e antidemocrático".
A notícia que passa com o pacote diz que Hugo Chávez quer agora modificar o regime de propriedade na mídia e as regras para o exercício do jornalismo. "Para as entidades de jornalistas, Chávez quer intimidar a imprensa e cercear a liberdade de expressão".
Entre as chamadas na abertura do jornal, a Globo também destacou artigo do periódico The Economist, que questiona de que lado o presidente Lula está. Não sei se cochilei com a empolgação do Willian Waack, mas acho que eles não exibiram a matéria. Procurei no saite do Jornal da Globo e não encontrei nada.
O editorial publicado no impresso e reproduzido em Economist.com começa elogiano o presidente Lula, principalmente de questões como defesa do livre comércio e política econômica. Em seguida dispara sobre as relações do país com países como a China, Irã, Cuba e Venezuela.
No trabalho jornalístico, o mais grave não é manipular informação, todo processo de contação de história é manipulado. Criminoso é o silêncio sobre o golpe militar e empresarial em Honduras. Manuel Zelaya esteve nos últimos dias no Brasil. Lula garantiu a ele apoio, esteve no Congresso, reuniu-se com o presidente da Câmara e o Jornal da Globo não publicou nada, ao menos no saite deles. Na verdade, a última matéria sobre Honduras foi publicada em julho.
A notícia que passa com o pacote diz que Hugo Chávez quer agora modificar o regime de propriedade na mídia e as regras para o exercício do jornalismo. "Para as entidades de jornalistas, Chávez quer intimidar a imprensa e cercear a liberdade de expressão".
Entre as chamadas na abertura do jornal, a Globo também destacou artigo do periódico The Economist, que questiona de que lado o presidente Lula está. Não sei se cochilei com a empolgação do Willian Waack, mas acho que eles não exibiram a matéria. Procurei no saite do Jornal da Globo e não encontrei nada.
O editorial publicado no impresso e reproduzido em Economist.com começa elogiano o presidente Lula, principalmente de questões como defesa do livre comércio e política econômica. Em seguida dispara sobre as relações do país com países como a China, Irã, Cuba e Venezuela.
No trabalho jornalístico, o mais grave não é manipular informação, todo processo de contação de história é manipulado. Criminoso é o silêncio sobre o golpe militar e empresarial em Honduras. Manuel Zelaya esteve nos últimos dias no Brasil. Lula garantiu a ele apoio, esteve no Congresso, reuniu-se com o presidente da Câmara e o Jornal da Globo não publicou nada, ao menos no saite deles. Na verdade, a última matéria sobre Honduras foi publicada em julho.